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Uma Autarquia Atribulada, Uma Transição Vergonhosa, As Vantagens para Loures de Estar na Assembleia da República e Os Princípios e os Temas da Atualidade
I – O BALANÇO
Sempre polémico, Bruno Nunes, em entrevista ao canal do “NoticiasLx”, foi mais uma vez claro no que pretende fazer em Loures, na Assembleia da República e na forma como vê a situação global e local.
Algumas notas da entrevista:
O balanço dos primeiros meses e a forma como as Legislativas antecipadas vieram baralhar a situação. “O Metro, a negociação de uma ‘barracada’ e os valores reais“.
“A coligação PS/PSD e o que foi a campanha de ataque pessoal do PSD a Ricardo Leão de uma forma dantesca” para depois “beberem da mesma malga em troca de lugares, avenças e posições em Empresas Municipais – A venda do voto do eleitorado do PSD ao PS“.
A transição vergonhosa da cdu/pcp. Inicio de mandato municipal “profícuo em situações ridículas – “até as TVs do gabinete do ex-presidente desapareceram”. Os casos tipo mulher de João Ferreira (pcp).
“Relatório da IGF que parece apontar para matéria criminal (mandato 2013-2017 psd-cdu)“.
A Lógica da FISCALIZAÇÃO do CHEGA
O Metro não há, os negócios como COVID foram muitos e dantescos (O contrato com a UNILAB). O contrato com a associação nacional, internacional cigana (Mediação) – dentro da etnia cigana há pessoas boas e pessoas más como há em qualquer lado.
II – A Assembleia da República e Loures
Bruno Nunes, Eleito para a AR e o imbróglio dos votos no circulo da Europa. A relação com Loures fica mais fortificada – “Não vou abdicar de ser Vereador em Loures“. Não sou remunerado por ser Vereador em Loures, não tenho vencimento, “tenho senhas de presença que, no último mês, não chegaram a duzentos euros”.
A importância do projeto político do CHEGA em Loures onde, aliás, nasceu o CHEGA. “Serei membro efetivo na Comissão do Poder Local da AR e conjugando com a posição de Vereador, posso ajudar mais Loures”.
O CHEGA está muito bem estruturado, com uma relação muito próxima e otimizada entre os representantes nas Assembleias de Freguesia, na Assembleia Municipal e na Câmara Municipal – trabalham de uma forma muito transversal nessas áreas e “acredito que a minha notoriedade na AR, pode ajudar a alavancar o CHEGA a nível local”.
III – OS GRANDES TEMAS
Menos Estado e Mais Privado.
“Não podemos aceitar que a CM de Loures seja um centro de emprego como está a ser”.
A Modernização e a redução de cargos públicos, 52 M€ em custos com pessoal, gabinetes cheios de gente, contratação desenfreada, alocar gente partidária, transferências de pessoas que vêm de Lisboa para aqui, porque se perdeu Lisboa, as avenças políticas. A receita fiscal serve maioritariamente para pagar a máquina da Câmara e a Macro-Estrutura.
Não é através da tributação que estamos a fazer obra efetiva, recorremos a PRR, Fundos Europeus ou Empréstimos – pagar impostos para ver um centro de emprego.
Metro vai ser adiado – imperativo a criação de comissões de trabalho para acompanhamento disto.
O prémio de mérito para Ensino público e privado. A proposta de rastreio da Diabetes não foi aprovada – O Chumbar por motivos ideológicos.
“Com o PS com maioria absoluta o assunto da Regionalização vai estar em cima da mesa – Eu sou um grande defensor do Municipalismo”. O caso de Setúbal (por onde Bruno Nunes foi eleito para a AR, é lá que vive) e a diversidade das culturas na mesma Região. Governos e Assembleias Regionais – criação de mais tachos e tachinhos. “Defendemos a Descentralização, Não Defendemos a Regionalização”
Uma das primeiras iniciativas na AR será a defesa da Reforma Mínima para os Ex-Combatentes.
Liberais na Economia e Conservadores nos Aspetos Sociais – “será um combate interessante com a IL“.
Estamos sozinhos à direita. “O PSD irá ter na AR uma posição de fantoche, vai tentar fazer a oposição que não fez em 4 anos”. O PS vai estar de ‘cavalinho’. Vou assistir ao fim do partido comunista. “A posição do pcp ao apoiar a invasão da Rússia à Ucrânia, num País normal este partido já deveria ter sido ilegalizado – pesquisem por “HOLODOMOR” e o que ouvimos na última Assembleia Municipal é uma Vergonha”. O papel do ‘controleiro’ do pcp que nas reuniões de Câmara fiscaliza o desempenho dos eleitos do pcp – algo muito próximo do fascismo – “lamento que nos próximos anos tenhamos de continuar a conviver com esta gente”.