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O Ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, afirmou que o reforço do policiamento de proximidade é uma das prioridades do Governo.
José Luís Carneiro, que discursava na cerimónia de inauguração das novas instalações da Guarda Nacional Republicana (GNR), em Alenquer, afirmou que o objetivo «é reforçar o policiamento de proximidade, sobretudo no âmbito da violência doméstica, violência no desporto, e do apoio e proteção de menores, idosos e outros grupos especialmente vulneráveis ou de risco, bem como incrementar os programas de segurança rodoviária».
O Ministro referiu que «esta cerimónia constitui um momento particularmente importante, na medida em que representa muito do que entendemos ser a vocação desta área governativa: a garantia de uma qualificada segurança de proximidade, que não dispensa a promoção de adequadas condições de trabalho dos profissionais das forças de segurança».
Para José Luís Carneiro, esta inauguração, a 25 de abril, «enfatiza a necessidade de, a cada momento, todos nós, contribuirmos para a adequação prática entre o direito à Liberdade e do direito à Segurança, na medida em que dela depende a expressão, em toda a sua extensão, da dignidade de toda e qualquer pessoa, e em grande medida, a efetiva realização do Estado de Direito Democrático».
O Ministro disse ainda que estas instalações são «um sinal de uma bem-sucedida parceria entre o Ministério da Administração Interna e o Município de Alenquer, que espelha as potencialidades da colaboração entre os vários níveis de poder em que se decompõe a arquitetura do Estado» e que, neste caso, envolve «uma zona particularmente exigente no que diz respeito à segurança rodoviária» em termos de fiscalização e de combate à sinistralidade.
José Luís Carneiro lembrou também que a GNR «está na primeira linha da promoção da coesão territorial», tendo mais de 20 000 efetivos presentes em 600 aquartelamentos espalhados por 270 concelhos e 2731 freguesias do território nacional.
O Ministro recordou, a esse propósito, ter assistido à cerimónia do Compromisso de Honra feito pelos 270 guardas provisórios da GNR, os quais mostravam «o orgulho de ingressarem nesta instituição secular, que soube conquistar prestígio, o reconhecimento e a admiração dos portugueses e não portugueses».