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No Lote 2 que abarca os vários concelhos da AML, entre os quais Loures e Odivelas, a Operação da Carris Metropolitana cujo inicio tinha sido anunciado para 1 de Julho não irá acontecer. Faltam 150 autocarros e tal facto deve-se à ausência de centralinas.
Amanhã, 23 de Junho, irá haver uma reunião entre os presidentes de câmara da AML com os Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML), e para o Presidente da CM Loures, Ricardo Leão, a data para o inicio da Operação pouco lhe importa, mas não pode ser muito tempo mais, o que ele quer é que comece como deve ser mas, para ele, há penalizações que têm de ser feitas porque os Municípios têm um caderno de encargos e ele tem de ser cumprido. Ricardo Leão, quer garantias de quando é que a Operação da Carris Metropolitana se inicia porque, para se iniciar como se iniciou na margem sul, ele não quer que aconteça no Concelho Loures.
Esclareceu Ricardo Leão que até ao inicio da Operação da Carris Metropolitana, no que toca aos transportes, vai-se manter tudo igual ao que está atualmente.
Recordar que o Município de Loures contribui anualmente com 3,5 M€ para o sistema de transportes da Área Metropolitana.
Atualização da notícia
Esta tarde em nota de imprensa distribuída à Comunicação Social a Transportes Metropolitanos de Lisboa esclarece que:
No que se refere à Área 2, que corresponde aos concelhos de Loures, Mafra, Odivelas e Vila Franca de Xira, a entrada em funcionamento da Carris Metropolitana é adiada para o dia 1 de janeiro de 2023.
“Na Área 1, que corresponde aos concelhos de Amadora, Cascais, Lisboa, Oeiras e Sintra, e na Área 2, que corresponde aos concelhos de Loures, Mafra, Odivelas e Vila Franca de Xira, a entrada em funcionamento é adiada para dia 1 de janeiro de 2023, uma vez que não estão garantidas as condições consideradas essenciais para a entrada em funcionamento do novo serviço, por razões da responsabilidade dos operadores prestadores de serviço nas Áreas 1 e 2.
A falta de um número bastante significativo de viaturas novas, a inexatidão nas datas da sua disponibilidade e a adequação dos sistemas de informação necessários à prestação do serviço de acordo com os requisitos do caderno de encargos e dos contratos firmados para as Áreas 1 e 2, são, entre algumas outras, as razões principais identificadas para que se considere que o serviço não está em condições de ser colocado em prática.”