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A administração central vai acionar os instrumentos legais à sua disposição para compensar os danos resultantes das cheias que, nos últimos dias, afetaram os municípios da área metropolitana de Lisboa.
Durante as próximas semanas (até à data-limite de 15 de janeiro de 2023) os municípios da área metropolitana de Lisboa que foram mais afetados com as cheias vão fazer um levantamento dos danos junto do comércio e serviços, habitações particulares e equipamentos e infraestruturas municipais, num processo que será centralizado na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo.
O valor do fundo a afetar pelo governo será proporcional ao levantamento de danos.
A decisão foi anunciada numa reunião que decorreu hoje na sede da Área Metropolitana de Lisboa, e que juntou as ministras da Presidência, Mariana Vieira da Silva, e da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, os secretários de estado da Economia, Pedro Cilínio, e da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, a presidente da Área Metropolitana de Lisboa, Carla Tavares, o primeiro-secretário metropolitano, Carlos Humberto de Carvalho, a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, Teresa Almeida, os presidentes dos municípios de Almada, Inês Medeiros, Cascais, Carlos Carreiras, Lisboa, Carlos Moedas, Loures, Ricardo Leão, Mafra, Hélder Sousa Silva, Odivelas, Hugo Martins, Oeiras, Isaltino Morais, Seixal, Paulo Silva, Sintra, Basílio Horta, e Vila Franca de Xira, Fernando Paulo Ferreira, e o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, José Duarte da Costa.
Durante a reunião, os responsáveis autárquicos reforçaram o seu empenho em ser uma parte ativa na mitigação dos problemas resultantes das alterações climáticas, através da implementação de políticas que reduzam o risco de catástrofe, em consonância com o preconizado no Plano Metropolitano de Adaptação às Alterações Climáticas.
Lisboa, 9 de dezembro de 2022