Nota de Imprensa

“O Deputado Municipal de Odivelas João Pedro Galhofo apresentou na 5ª Sessão Ordinária da Assembleia Municipal de Odivelas de 13 de Dezembro duas Moções relativas às Cheias de 7 e 12 de Dezembro ocorridas na Póvoa de Santo Adrião, designadamente:

1) Pela colocação urgente de barreiras de segurança, sinalização vertical de perigo e reforço da iluminação pública junto à Ribeira da Póvoa de Santo Adrião; e

2) Pelo reforço urgente de meios humanos e materiais junto das Juntas de Freguesias para limpeza das vias públicas, sarjetas, coletores, matas e ribeiras do Concelho, a qual prevê que a CM Odivelas coloque urgentemente barreiras de segurança rodoviária nas estradas junto à Ribeira de Odivelas na Póvoa de Santo Adrião, cujo muro de betão existente não se prolonga ao longo da estrada, assim como sinalização vertical de alerta de perigo para as condutores percecionarem que se trata efetivamente de uma zona de circulação perigosa, reforce a iluminação pública nas referidas estradas, diminuindo a falta de visibilidade noturna na condução automóvel, assim como proceda de imediato ao desbaste dos canaviais existentes no interior da ribeira, os quais prejudicam a visibilidade rodoviária e o desanuviamento/escoamento do caudal da mesma que vai desaguar ao Rio Trancão em Loures.

As referidas Moções foram aprovadas com os votos favoráveis de todos os Partidos com assento na Assembleia Municipal à excepção do PS e PAN que inexplicavelmente se abstiveram quanto ao sentido destas Moções. Nos próprios considerandos dos documentos, as Moções aprovadas pela maioria dos Deputados Municipais justificava a sua apresentação com 3 fortes argumentos de facto:

1) As estradas públicas junto à Ribeira de Odivelas na Póvoa de Santo Adrião, que desagua no Rio Trancão, são manifestamente inseguras da perspetiva rodoviária, sendo estreitas apesar dos dois sentidos de trânsito, não dispõem de vedação pública, ficam cobertas de lama aquando das chuvas de Inverno, e a vegetação dos canaviais existentes na ribeira é raramente desbastada prejudicando a visibilidade lateral dos automobilistas;

2) Nos anos de 2019 e 2022 existiram pelo menos 3 acidentes rodoviários graves que provocaram a queda de 3 automóveis para o interior da ribeira da Póvoa de Santo Adrião, tendo o último dos quais resultado em dois aparatosos acidentes que provocaram ferimentos graves a um condutor que enviado de urgência para o HBA- Hospital Beatriz Ângelo e a morte de um outro condutor (taxista) ocorridos a 11 de Dezembro 2022;

3) é do conhecimento da nossa Bancada Municipal sobretudo desde os incidentes recentes ocorridos nas cheias de 08.12.2022 que continuam por limpar alguns espaços verdes cuja florestação condiciona a via pública, por limpar inúmeras sarjetas, por substituir diversos coletores de esgotos, por realizar a limpeza das matas sobretudo na freguesia da Pontinha e por realizar o desbaste dos canaviais no interior da ribeira da Póvoa de Santo Adrião e no Rio da Costa em Odivelas.

O Deputado Municipal de Odivelas João Pedro Galhofo considera que a colocação de guardas de segurança semi- flexíveis (vulgarmente denominadas barreiras de segurança) é urgentíssima e trata-se de um facto público e notório desde há largos anos, não podendo o Sr. Presidente CMO afirmar, tal como fez na última AM Odivelas, que desconhecia da necessidade de colocação de barreiras de segurança junto à ribeira da Póvoa de Santo Adrião, a qual é aliás a sua freguesia de origem. Consideramos aliás lamentável que o Presidente do Executivo, Hugo Martins, tenha declarado publicamente que “felizmente tivemos as canas porque senão as tivéssemos a velocidade da água até seria maior a ribeira fica ainda mais perigosa”, “naquele sítio especificamente (junto à ribeira da Póvoa Sto. Adrião) nunca ninguém o sinalizou como sendo um sítio de perigosidade (…) e caricato que questionado sobre a declaração do estado de calamidade em virtude das recentes intempéries ocorridas em Odivelas tenha retorquido “Não vou comentar a opção do meu colega homólogo de Loures (sobre Ricardo Leão) quando não se justificava a declaração do mesmo!” .