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    Economia portuguesa vai crescer 6,8% em 2022

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    A economia portuguesa vai crescer 6,8% em 2022, acima dos 6,5% estimados no Orçamento do Estado para 2023, afirmou o Ministro das Finanças, Fernando Medina, numa conferência de imprensa em que, juntamente com os Ministros da Economia e do Mar, António Costa Silva, e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, fez o balanço do ano de 2022 na economia, emprego e finanças públicas.

    Fernando Medina disse que, com este resultado, a economia mostrou resiliência e «derrotou todos os pessimismos».

    O crescimento da economia em 2022 foi também referido por António Costa Silva, que o classificou de exemplar, tendo em conta o contexto externo e a subida de preços da energia.

    O Ministro da Economia e do Mar sublinhou ainda quem, em 2022, as exportações vão representar metade do Produto Interno Bruto.

    Mitigar impacto da crise

    O Ministro das Finanças disse também que o valor dos apoios à economia para mitigar o impacto da inflação e do aumento do preço da energia superou o montante anual despendido com a pandemia em 2021 ou em 2020.

    Fernando Medina, afirmou que durante o ano de 2022 foram injetados na economia, através de apoio às famílias mais vulneráveis, às classes médias, às empresas, designadamente à com grande consumo energético, «um valor de quase 6150 milhões de euros».

    O Ministro das Finanças disse ainda que, tal como o Governo tinha prometido, «todo o acréscimo da receita de IVA foi devolvido aos cidadãos através das medidas de apoio ao rendimento das famílias e do conjunto das medidas destinados a redução ou mitigação dos aumentos de preços».

    Apoio à infância e às famílias

    A Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, destacou que 7254 crianças estão registadas para beneficiar de creches gratuitas no setor privado.

    Ana Mendes Godinho destacou, entre as medidas estruturais de 2022, a gratuitidade das creches, «uma medida transformadora do ponto de vista social, do ponto de vista do mercado de trabalho e do ponto de vista dos jovens».

    «É uma medida que neste momento já abrange 45 mil crianças, e a partir de 1 de janeiro abrangerá também crianças que estejam no setor privado, sempre que não existam vagas no setor social», disse.

    Para o efeito, acrescenta-se, é criada uma bolsa de creches, à qual podem aderir as dos setores privado ou solidário sem acordo de cooperação com o Instituto de Segurança Social.

    A medida aplica-se a todas as crianças nascidas a partir de 1 de setembro de 2021, inclusive, que frequentem as creches aderentes no concelho de residência ou do local de trabalho dos pais ou de quem exerce as responsabilidades parentais e não tenham vagas no local abrangidas pela gratuitidade da rede social e solidária.

    Fonte: Portal do XXIII Governo Constitucional

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