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Espero muito mais que uma frase, no ano 2023/2024, por parte do PS em Loures.
Dirão uns que este mandato 2021/2025 é, para o PS, um mandato para colocar as coisas nos eixos e resolver muitos dos problemas herdados da gestão CDU e que, como é dos livros, será no 2º mandato de 2025/2029 que se irá ver do que é capaz este PS – Loures. Que fique claro que falo do PS Loures que difere, em muito, por exemplo, do PS Odivelas. É meu entendimento que são os homens ou mulheres que fazem os partidos e não o contrário mas, adiante.
A questão é, como vamos chegar às Autárquicas de 2025… estamos apenas a 2 anos das Eleições para o governo local e tudo parece encaminhar-se para que um conjunto de obras estruturantes para o Município de Loures ganhe forma e salte dos projetos para a realidade. São os Centros de Saúde e as grandes obras como a Variante ou a renovada via para o Barro que vão dar corpo aquilo que vai ser a afirmação do PS em 2025, não esquecendo que terá de ser na cidade de Loures que o PS irá conquistar posições ao PCP/CDU.
A imagem de marca de Ricardo Leão é hoje a mais forte no Município e portanto, juntando o homem à obra, o PS Loures tem mais do que nunca condições para a conquista da maioria absoluta e, a não ser que seja cometido um grande erro político, como o PCP/CDU acumulou no último mandato de 2017/2021 (GESLOURES – 19 de Outubro, O dia em que Bernardino Soares e o PCP começaram a Perder Loures Antonio Tavares – 19 Outubro, 2018) podemos começar a pensar num cenário de Maioria Absoluta do PS Loures.
Na verdade, podemos dizer que os motores já aquecem para as próximas Eleições Locais e tendo como certo o Axioma da Maioria Absoluta PS – Loures, a curiosidade vai para a representação que as restantes forças vão ter no próximo mandato.
Falando do Órgão Câmara Municipal, ao crescimento do PS em mandatos, terá que corresponder a diminuição da representação de outras forças e, o mais provável, será a perda de pelo menos um mandato pela CDU/PCP que, com a sua posição pró Russa, na invasão e agressão militar à Ucrânia, deu mais um “tiro no pé”. O candidato do PCP/CDU será importante e a escolha de, por exemplo, Paulo Piteira, seria desastroso mas, não vamos contar com mais esse grande erro na repartição de mandatos na CM Loures.
Chegamos à grande dúvida da repartição dos restantes votos pelo PSD e CHEGA. O PSD – Loures tem passado ao lado da governação local e, nem mesmo os cartazes espalhados com as fotos dos dois Vereadores, consegue disfarçar a falta de notoriedade dos mesmos completamente submersos pelas realizações e exposição pública do Executivo Socialista. Aqui convirá salientar mais um “tiro no pé”, desta vez do PSD, quando não firmou um acordo de governação, que a existir ninguém conhece nem ninguém refere, e nestas coisas da política – algo que não é público não existe. A imagem pública do PSD – Loures não saiu bem deste tiraço e das consequentes interpretações pelo que, em 2025, veremos as consequências políticas.
Quanto ao CHEGA, o seu Vereador Bruno Nunes, ao longo destes dois anos, tem andado dividido entre a AR e a Câmara de Loures e, veremos, se o crescimento nacional do seu partido irá compensar as faltas de presença, como Vereador, no Órgão CM Loures para que foi eleito. A dois anos das Eleições, ou o CHEGA ganha um novo fôlego em Loures ou a divisão das 3 cadeiras com o PSD irá manter-se em 2 para o PSD e 1 para o CHEGA.
Daqui em diante, grandes opções são expectáveis apontando para verem a luz do dia em 2024, princípios de 2025.
Dirão muitos que ainda é cedo para projeções e que uma maioria absoluta é em si um facto que vai ser agitado pela Oposição, incluindo o PSD, e sobre o qual a proximidade tóxica com o Município de Odivelas e o seu exercício pelo PS – Odivelas, pode ser negativo. A questão é relevante mas prometo voltar a ela mais próximo das Eleições de 2025.
António Tavares, diretor
EDITORIAL