Como fã deixo um adeus à Rainha do Rock, uma diva que construiu uma carreira extraordinária. Tina Turner não se curvou aos maus tratos do homem que amou. Não precisou de mudar de nome para ter sucesso e ser respeitada no Mundo. Também não desatou a propagandear o feminismo ou a igualdade de género como escape para a violência doméstica.
Saiu! Acreditou em si mesma! Fechou os olhos e “viu” a vida com a sua câmara interior de 360 graus.
Tina Turner – de seu nome Anna Mae Bullock – foi uma actriz, cançonetista e dançarina Suíça que nasceu nos Estados Unidos, em Brownsville, no Tennessee, em 26 de novembro de 1939, falecendo esta semana, a 24 de maio de 2023 (83 anos) na Comuna Suíça de Küsnacht, uma vila com quase 13 mil habitantes, no cantão Zurich.
Tina Turner daria para escrever um romance: uma vida cheia de sucessos, sem fronteiras e preconceitos.
A Dona “The Best” começou sua carreira com Kings of Rhythm do seu marido Ike Turner em 1957: apareceu sob o nome Little Ann, que manteve no seu primeiro albúm, “Boxtop”, um ano depois. Apresentou-se como Tina Turner dois anos depois, em 1960, com o dueto gravado em disco single “A Fool in Love“.
A dupla Ike & Tina Turner converteu-se num dos mais formidáveis shows ao vivo da história: Lançaram sucessos como “It’s Gonna Work Out Fine”, “River Deep – Mountain High”, “Proud Mary” e “Nutbush City Limits”. A dupla separou-se com o divórcio, em 1976.
Na década de 1980, Turner teve “um dos maiores retornos da história da música”.
O álbum Private Dancer, de 1984 foi multi-platina: incluía o hit “What’s Love Got to Do with It” e ganhou o Grammy de Gravação do Ano, tornando-se seu primeiro número 1 na Billboard Hot 100. Aos 44 anos, Tina Turner foi a artista feminina, em solo, mais velha a liderar o Hot 100.
– por José Maria Pignatelli (Texto não está escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico)