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A História «não se escolhe, assume-se e respeita-se, explica-se e estuda-se» – António Costa

A História «não se escolhe, assume-se e respeita-se, explica-se e estuda-se», afirmou o Primeiro-Ministro António Costa na visita às obras da Fortaleza de São Francisco do Penedo em Luanda, que será o futuro Museu da Luta de Libertação, no segundo dia da sua visita oficial a Angola.

A obra de reabilitação da fortaleza é um dos projetos que conta com o apoio da cooperação portuguesa e está a cargo da empresa de construção portuguesa Mota-Engil.

A Fortaleza de São Francisco do Penedo, representa uma parte da História de Portugal desde o último quartel do século XVII até à atualidade, disse, referindo que «começou por ser uma fortaleza contra tentativas de invasão de outras potências coloniais, foi depois uma instalação militar, um depósito de escravos, uma prisão militar e, finalmente, uma prisão para presos políticos anticolonialistas e antifascistas, angolanos e portugueses».

Assumir tudo

António Costa afirmou que «hoje, há um debate sobre como devemos assumir a História do passado e penso que devemos assumir a História em toda a sua dimensão, no que teve de trágico e no que teve de extraordinário. Os Descobrimentos e a navegação em nada são diminuídos pelo horror que foi o esclavagismo. Mas o brilhantismo do conhecimento científico que permitiu a Descoberta não pode fazer-nos esquecer a dimensão trágica que foi o esclavagismo».

«Aqueles que lutaram contra o exército colonial português eram patriotas, como foram patriotas os soldados portugueses que ao serviço do Estado Português se bateram na Guiné, Moçambique e em Angola de acordo com o mandato que tinham de defender as colónias. E uma vez em paz todos os patriotas podem ser irmãos», sublinhou.

E disse ainda que «agora que estamos quase a assinalar 50 anos em liberdade e em democracia, 50 anos de paz e, no ano seguinte [2025], 50 anos de independências, o que podemos dizer é que honramos toda a História que herdámos, compreendemos bem essa História e sabemos que o maior dever que temos perante essa História é sarar as feridas e construir sobre ela a amizade que nos assegurará muitos bons anos de fraternidade entre os nossos povos, com uma língua comum, um conhecimento comum e uma memória comum».

Fonte: Portal do XXIII Governo Constitucional

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