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    Histórias com motor – 3 Alfas’ irrepetíveis

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    É indiscutível que o Alfa Romeo 4C – lançado em 2013 – continua a incorporar os valores da marca, do estilo, performance e excelência tecnológica global. Construiu-se com o intuito de proporcionar aos clientes da classe média – daqueles que podiam dispensar 45 a 50 mil euros – a aquisição de um superdesportivo em formato ‘M’ e minimalista que proporciona uma condução capaz de misturar a rudeza de um carro de corridas com a condução mais convencional, mesmo agradável em total segurança. 

    Enquadrado na nova política de lançamentos de automóveis em certa medida comemorativos de uma época ou algum momento especial, a marca decidiu homenagear o modelo que tem milhares de fãs, recordando o seu décimo aniversário: lançar “Alfa Romeo 4C Designer’s Cut”: um one-off do departamento Heritage com três unidades especiais e, obviamente, únicas. São parte do programa “Reloaded by Creators” do departamento Heritage do grupo Stellantis. Indubitavelmente uma aposta do marketing e comunicação da Alfa Romeo: anuncia-se que o projeto 4C Designer’s Cut será partilhado com a tribo Alfa Romeo, a qual poderá expressar as suas opiniões nos canais de comunicação do próprio departamento.

    Segundo se publica na página da web da Stellantis, “o primeiro visual das três unidades é o “4C Tributo”, mais tradicional e baseado na cor vermelha” – a coloração mais identitária dos automóveis da marca -, “uma vez que representa um arquétipo genuíno que se tornou parte do imaginário colectivo”.

    Já o segundo exercício de estilo “deriva do mundo das corridas: o “4C Corsa” apresenta uma pintura cinzenta mate que realça as formas musculadas do veículo e, ao mesmo tempo, valoriza as suas características técnicas dedicadas à performance”.

    Finalmente – esclarece a Stellantis -, o “4C Leggenda é o último e mais íntimo design da Alfa Romeo, porque ajusta o desportivismo com a história do Biscione, como se pode ver nas cores pastel do passado, incluindo um azul sofisticado combinado com jantes de liga leve brancas”.

    A Alfa Romeo não revelou preços que convenhamos, não serão acessíveis aos bolsos do comum dos cidadãos, mas antes aos “colecionadores apaixonados pela Alfa Romeo“, tal como afirmam os responsáveis pela marca.

    Segundo a Stellantis, o primeiro visual das três unidades é o “4C Tributo”, mais tradicional e baseado na cor vermelha – a coloração mais identitária dos automóveis da marca -, uma vez que representa um arquétipo genuíno que se tornou parte do imaginário colectivo. Já o segundo exercício de estilo deflecte do mundo das corridas: o “4C Corsa” apresenta uma pintura cinzenta mate que realça as formas musculadas do veículo. Finalmente o “4C Leggenda” é o último e mais íntimo design da Alfa Romeo, porque ajusta o desportivismo com a história do Biscione

    Mas quem vai ‘correr’ por estes três exemplares são os apaixonados por esta espécie de supercarro democrático – que obviamente deixará de ser relativamente a estes três exemplares – porque o próprio modelo se tornou um veículo de coleção, ajudado pela transição desenfreada para os veículos 100% electrificados que atrai os amantes da coisa do automóvel para os motores térmicos. Pois é, os veículos com propulsores a combustão interna passaram a chamar-se automóveis puros: são os tais que milhares gostariam de guardar para memória histórica. Muitos profissionais do construtor classificam o Alfa Romeo 4C de um clássico instantâneo. Tem um visual reconhecível, com sugestões a elementos-chave do ícone ‘8C Competizione’ – construído entre 2007 e 2010 – com características técnicas singulares e que ainda são exclusivas no seu segmento como a estrutura monocoque central – projeto estrutural que suporta cargas na cobertura externa de um objeto – em fibra de carbono. Junta-se a maior utilização de alumínio na carroçaria e no compartimento do motor, bem como materiais compósitos especiais utilizados na carroçaria.

    As unidades comemorativas devem manter:

    • Motor em alumínio de 4 cilindros com injeção directa, com a cilindrada de 1750 cm³, que gera 176 kW (240 CV) de potência;
    • Transmissão de dupla embraiagem “Alfa TCT” e equipado com o seletor Alfa DNA com modo Race;
    • Performance de cortar a respiração: 4,5 segundos para acelerar dos 0 aos 100 km/h, uma velocidade máxima superior a 250 km/h, 1,1 g de aceleração lateral nas curvas e 1,25 g de desaceleração máxima na travagem.

    E deste modelo deve recordar-se um recorde de 12 de setembro de 2013: uma versão de pré-série do modelo percorreu os 20,8 quilómetros do circuito de Nordschleife no Nürburgring, em 8 minutos e 4 segundos, o que constitui o melhor desempenho registado até à data, para um veículo de estrada com uma gama de potência na ordem dos 250 CV.

    – por José Maria Pignatelli (Texto não está escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico)

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