A Praça do Município, onde se situa o edifício dos Paços do Concelho de Lisboa, recebeu a cerimónia comemorativa do 113.º aniversário da implantação da República em Portugal.
A cerimónia solene começou na varanda do Salão Nobre dos Paços do Concelho – onde, em 5 de outubro de 1910, José Relvas proclamou a República – com o hastear da Bandeira Nacional, pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao som do Hino Nacional.
Já na Praça do Município, coube a Carlos Moedas a intervenção inicial das comemorações de uma data que deve ser olhada pelos políticos “como um tiro de partida para algo melhor”. Enquanto “atores sociais”, afirmou, “temos uma responsabilidade ética, moral e social de não deixar que os portugueses se habituem a discursos políticos inconsequentes”.
Temos a obrigação de “estar ao lado das pessoas, saber o que elas sentem, ouvi-las, acompanhá-las, e dar-lhes respostas concretas”, sublinhou, num discurso em que lembrou o trabalho feito em Lisboa em benefício dos mais idosos, com um plano de saúde “que lhes dá acesso a um médico 24h por dia”, num trabalho que defendeu ser feito “em conjunto com o Estado central”.
Aos que trabalham, Carlos Moedas garantiu que “é possível baixar os impostos” para “diminuir os obstáculos à vossa vida”, dando o exemplo de Lisboa, onde “estamos a baixar os impostos há dois anos. E para o ano baixaremos mais um ponto percentual, devolvendo aos lisboetas 4,5% do seu IRS”.
Em Lisboa, assinalou, estamos a criar emprego virado para o futuro, com a criação da Fábrica de Unicórnios, que permitiu a instalação de “50 empresas da área tecnológica”, vindas de 22 países, e a criação de 7.500 postos de trabalho. “Dessas, 12 são unicórnios”, disse, numa altura em que Lisboa “está na lista de seis cidades finalistas para a Capital da Inovação da Europa”.
As cerimónias contaram ainda com a presença do presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, do primeiro ministro, António Costa, da presidente da Assembleia Municipal, Rosário Farmhouse, e dos membros do executivo da Câmara Municipal de Lisboa.
Fonte: CM Lisboa