Legislativas 2024 | PS, o partido mais votado e AD ganhou as Eleições

Claro, clarinho, os grandes media nacionais continuam a ignorar que a coligação AD terminou depois de apurados os resultados e na Assembleia da República os mandatos são atribuídos ao PSD e ao CDS em bancadas separadas.

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OS FACTOS

Somados os votos do PSD e do CDS, temos um total de 80 deputados eleitos para a Assembleia da República (78 – PSD, 2 – CDS). Consequentemente, o PSD sem a AD e sem o CDS, nunca ganharia as Eleições Legislativas de 2024. O CDS fez a diferença.

O PS elegeu 78 deputados, tantos quanto o PSD e, considerando as dezenas de milhar de votos do CDS, chegamos à conclusão que o PS foi o partido mais votado nestas Legislativas.

Santos Silva é um dos grandes derrotados nos círculos da emigração. Para o CHEGA a vingança serve-se fria e ainda por cima no círculo onde ganhou…

O CHEGA foi o grande vencedor dos círculos da emigração e dos Algarves. Estas vitórias, somadas aos resultados nacionais onde o CHEGA só não elegeu no círculo de Bragança, culminaram nos 50 deputados eleitos, o que deveria de fazer os partidos tradicionais revisitarem a sua relação com o CHEGA, mas não é por aí que as coisas se encaminham e vamos continuar a assistir à subida do CHEGA nas próximas Eleições.

A necessidade de um círculo de compensação – Um estudo aponta para que cerca de 1.2 milhões de votos (a votação de um em cada cinco portugueses) serviram para rigorosamente nada.

Dia 2 de Abril é conhecido o novo elenco governamental e para além dos ministros e secretários de estado, a corrida aos “lugares com gabinete” em toda a estrutura do Estado, começou quinta-feira, 21 de Março.

Até ao novo orçamento, o governo de Montenegro dispõe de um balão de oxigénio de 8 meses, mas as “manifs” de rua não vão parar.

A próxima batalha política que vai obrigar a consensos é a eleição, dia 26 de Março, da mesa da Assembleia da República em que Aguiar Branco é a opção do PSD para a presidência.

No horizonte apresentam-se um conjunto de Eleições em que, as próximas para o Parlamento Europeu, vão ser a rampa de lançamento para o acerto de contas aquando da votação do Orçamento nacional lá para Outubro.

António Guedes Tavares, diretor

Editorial

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