Encontro Metropolitano em Camarate
No dia 4 de junho, o espaço multiusos A Fábrica, em Camarate, vai receber o encontro “Comunidades em Ação – Operações integradas locais”, onde será apresentado o trabalho que está a ser desenvolvido pelos municípios de Loures, Mafra e Vila Franca de Xira, no âmbito do plano metropolitano de apoio às comunidades desfavorecidas da área metropolitana de Lisboa.
A iniciativa, inserida nas respostas sociais do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência em Operações Integradas em Comunidades Desfavorecidas na Área Metropolitana de Lisboa, e financiado pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, visa mostrar o trabalho de inclusão social e de capacidade transformadora das comunidades locais que está a ser feito nos três municípios da área metropolitana de Lisboa.
O programa da iniciativa contemplará duas mesas-redondas, realizadas durante a manhã. Uma, sobre os projetos desenvolvidos para a comunidade no âmbito do programa Comunidades em Ação, com a participação de parceiros executores dos municípios de Loures, Mafra e Vila Franca de Xira, e outra, sobre o “dia seguinte” à implantação do programa, com a participação de dirigentes municipais.
Durante a tarde, serão feitas visitas aos territórios dos municípios de Loures, Mafra e Vila Franca de Xira, onde estão a decorrer as intervenções.
As inscrições, gratuitas, poderão ser feitas aqui até às 16 horas do dia 3 de junho.
Será o terceiro de seis encontros bianuais (o primeiro realizou-se em Lisboa, em setembro de 2023 e o segundo em Alcochete, em fevereiro de 2024), que decorrerão até ao último trimestre de 2025, e que abrangerão o trabalho desenvolvido na totalidade dos 18 municípios da área metropolitana de Lisboa.
Comunidades em Ação – Operações Integradas Metropolitanas
O Plano Metropolitano de Apoio às Comunidades Desfavorecidas da área metropolitana de Lisboa, que conta com um financiamento de 121,5 milhões de euros por parte do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, será materializado em 31 operações locais, em todos os municípios da área metropolitana de Lisboa, até dezembro de 2025.
As verbas estão a ser aplicadas em intervenções físicas e em ações imateriais, de acordo com as características, problemas e oportunidades de cada comunidade, que esteve e está envolvida no planeamento e implementação das operações, para que as soluções encontradas sejam respostas efetivas às suas preocupações.
O plano está estruturado para dar respostas em sete eixos de intervenção, onde se concentram diversas vulnerabilidades sociais e económicas: ambiente e valorização do espaço público, cultura e criatividade, educação, cidadania e empoderamento das comunidades, emprego e economia local, saúde e dinamização social.
Prevê-se que o Observatório incida sobre quatro pilares: dinâmicas habitacionais e territoriais, parque habitacional público, instrumentos de política de habitação e acessibilidade do parque habitacional.
Lisboa, 15 de maio de 2024
Fonte: AML