O ainda presidente da Fundação JMJ, cardeal Américo Aguiar, esteve nos dias 4 e 5 de Junho nos Paços do concelho de Lisboa e Loures para apresentar as contas do evento, sendo recebido pelos respetivos presidentes de câmara, Carlos Moedas e Ricardo Leão.
De acordo com o estudo do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), a JMJ 2023 juntou 1,5 milhões de participantes e alcançou um lucro de cerca de 35 milhões de euros.
Segundo D. Américo Aguiar, a partir do lucro obtido resultarão “apoios a projetos ligados à juventude” deixando um agradecimento ao municípios: “podemos e devemos trabalhar em conjunto”.
Para Ricardo Leão, presidente da CM Loures, “foi importante o retorno da qualidade de vida que proporcionou, e ainda vai proporcionar, à população do concelho” e acrescentou ainda, Ricardo Leão, “a retirada daqueles contentores, que permitiu a devolução da frente ribeirinha à população, a construção do parque verde e a projeção do concelho foram o maior retorno que a JMJ podia dar ao concelho de Loures”.
“Valeu muito a pena”, destacou por seu lado Carlos Moedas, presidente da CM Lisboa, lembrando “o esforço que fizemos, o esforço coletivo”, e que “não se pode aqui quantificar”, a “alegria que vivemos, o impacto na cidade do dia-a-dia, nunca vamos esquecer aqueles seis dias”. Mas também, acrescentou, “os 10 mil postos de trabalho que foram criados no curto prazo”. Dos 35 milhões de euros investidos, revelou ainda Carlos Moedas, “25 milhões foram para a cidade”, portanto “no fundo, o que a cidade investe são 10 milhões”, acrescentou.
A JMJ teve lugar de 1 a 6 de agosto de 2023, nos territórios de Lisboa e Loures, e foi, nas palavras do Papa Francisco, a “melhor preparada” das quatro a que presidiu.