Europeias com estes resultados dão azo a análises para todos os gostos.
Vitória do PS com 1.266.153 votos – 8 Deputados, mas a diferença mínima entre PS (8 deputados) e AD (7 deputados) não foi propícia a retirar grandes consequências para o futuro e, porventura, o XXIV governo terá aqui um balão de oxigénio para chegar além de Outubro de 2024, aquando da apresentação do próximo orçamento de estado para 2025.
LIVRE, ADN e PAN foram os primeiros dos últimos e foram os mais votados da lista dos partidos que não elegeram qualquer deputado.
As Europeias e as Surpresas
CHEGA é o terceiro partido mais votado (386.118 votos), mas tem um resultado abaixo do objetivo que tinha fixado e a IL, beneficiando da superioridade do seu cabeça de lista frente ao jovem cabeça de lista da AD, foi talvez a surpresa da noite beneficiando da provável transferência de votos da AD para a IL recolhendo 357.681 votos. De qualquer modo o CHEGA e a IL obtêm o mesmo número de deputados europeus – Dois.
Eleições Europeias com 64% de abstenção, quando 80% das normas em Portugal são resultantes das diretivas Europeias, são um sinal de que é preciso pensar em penalizações para quem não vota.
As Europeias e as Meias Surpresas
Meia surpresa, a eleição pela CDU/PCP e pelo BE, de apenas um deputado europeu cada, continuando a manterem-se ambos, na linha descendente de votação das últimas eleições.
Livre e PAN (com resultado inferior ao ADN), já se sabia que dificilmente conseguiriam eleger um deputado europeu e os resultados finais destas eleições vieram confirmar isso mesmo. Dois casos em que as lideranças têm muito a ver com os resultados obtidos.
Uma nota muito importante no discurso de vitória de Pedro Nuno Santos – a defesa da reindustrialização da Europa.
Resultados Finais:
