Alimentação artificial das praias da Costa da Caparica arranca em 2025

Alimentação artificial das praias da Costa da Caparica arranca em 2025 - APA e APL assinam protocolo em Almada para nova operação de alimentação artificial das praias urbanas da Costa da Caparica e praia de S. João da Caparica em 2025. Este protocolo prevê a deposição de 1 milhão de metros cúbicos de areia que representa um aumento de largura das praias em cerca de 50 metros.

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Alimentação artificial das praias da Costa da Caparica arranca em 2025

O protocolo foi celebrado entre a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Administração do Porto de Lisboa (APL) com o objetivo de mitigar a erosão costeira e o risco para pessoas e bens, melhorando as condições de estabilidade da linha de costa, reduzindo a vulnerabilidade ao galgamento e inundação costeira e protegendo obras de engenharia costeira existentes, como os esporões.

Com esta intervenção procura-se também melhorar a área recreativa e valorizar o litoral, através do aumento da largura da praia para uso balnear.

Esta não é a primeira vez que praias da Costa da Caparica são alvo de alimentação artificial. Desde 2007, têm existido intervenções nesta área, a última das quais em 2019, ações que têm vindo a ser monitorizadas e que têm vindo, comprovadamente, a mitigar o efeito de erosão neste local.

“O protocolo que hoje foi assinado demonstra bem como a interação é fundamental para obtermos resultados. A alimentação artificial de cerca de 1 milhão de metros cúbicos de areia, no próximo ano, numa intervenção que rondará os 9 milhões de euros, é fundamental, não apenas para assegurar a qualidade ambiental das nossas praias, mas sobretudo para proteger de forma sustentável a nossa costa”, afirmou Inês de Medeiros, presidente da CMA, após a celebração do protocolo entre a APA e a APL.

A autarca referiu a importância do trabalho conjunto entre entidades, referindo três metas/projetos que devem ser trabalhados com brevidade. O projeto  Costa Polis que se encontra “em liquidação há mais de dez anos” e que “deveria estar concluído”, os processos burocráticos que “representam um tempo precioso para a celeridade da ação autárquica” e as “sucessivas, inesperadas e por vezes incoerentes alterações às regras para elaboração dos Planos Diretores Municipais que impõem aos municípios”. Inês de Medeiros referiu também a “urgente intervenção nas arribas e nas vertentes, uma vez que, após a realização de estudo promovido pela autarquia, foram sinalizadas várias situações de risco”.

Já Maria da Graça Carvalho, ministra do Ambiente e Energia, que também marcou presença nesta cerimónia, afirmou que “são necessárias intervenções que permitam conciliar os benefícios que estes recursos trazem às pessoas e à economia [praias de boa qualidade] com a defesa do nosso património ambiental e natural. É neste equilíbrio que se constroem as bases do desenvolvimento sustentável”.

Carlos Correia, presidente da APL, e José Pimenta Machado, vice-presidente da APA, assinaram este protocolo, no Posto de Turismo da Costa da Caparica, durante a tarde de hoje. Esta é “uma ação em que o Porto de Lisboa irá contribuir para melhorar as condições de segurança e ambientais e para valorizar este importante ativo do concelho”, disse Carlos Correia. Já José Pimenta Machado salvaguardou os resultados obtidos durante a deposição de areia que aconteceu nos mesmos moldes em 2019. “Esta é a melhor forma de defender a zona costeira. É uma solução mais leve que dá frutos”, afirmou o vice-presidente.

Alimentação artificial das praias da Costa da Caparica arranca em 2025 – Visita ao projeto ReDuna

Alimentação artificial das praias da Costa da Caparica arranca em 2025
Alimentação artificial das praias da Costa da Caparica arranca em 2025

Depois da assinatura, houve oportunidade para visitar o ReDuna na praia de S. João de Caparica, um projeto municipal que promove o restauro e recuperação do sistema dunar das praias do concelho, aumentando a capacidade de retenção das areias e tornando o cordão dunar mais resistente à erosão provocada pelo vento e mar. Um projeto que celebra dez anos e que hoje faz prova científica de que as plantas são essenciais para a robustez das dunas.

É possível saber mais sobre este projeto AQUI.

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