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Imigração e racismo

Imigração e racismo - Há uma grande distinção entre reprimir a imigração ilegal e o racismo porque o legítimo controlo fronteiriço de cada país não é sinónimo de atitudes discriminatórias contra estrangeiros, sejam eles de que raça e etnia forem. O controlo da imigração ilegal é uma política de Estado e o racismo é uma forma de discriminação. São situações absolutamente diferentes que a esquerda teima em não aceitar publicamente com vista a confundir a opinião pública.

Imigração e racismo

No final de 2023, de acordo com números oficiais, existiam em Portugal, 1.044.606 imigrantes legais, ao que se deve somar, segundo a estimativa da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), cerca de 410 mil processos pendentes de análise.

Assim, de acordo com as estatísticas oficiais o número de imigrantes, legais e com situação irregular, é de cerca de 1.454.000, ou seja, já representa uma percentagem de quase 15% da população portuguesa.

Em 2018, não considerando as pessoas com situação irregular, Portugal tinha oficialmente 480.300 imigrantes legais, ou seja, em seis anos a percentagem de residentes estrangeiros não provenientes de países da União Europeia, aumentou cerca de 117%, sem que o país se tenha preparado para um tão grande aumento da sua população oficialmente registada.

Muitas vozes, principalmente as da esquerda militante, afirmam repetidamente que não está em curso um projeto de substituição populacional e cultural, mas a entrada massiva de imigrantes em Portugal entre 2018 e 2023, parece demonstrar o contrário, ao que acresce não haver indícios de que o movimento migratório em direção ao nosso país tenha abrandado no ano em curso. Esperemos pelo Relatório de Migrações e Asilo 2024, a ser publicado pela AIMA, para se confirmar se estas tendências se mantêm ou não.

Portugal não está preparado para continuar a receber este fluxo contínuo de imigrantes que esperam encontrar no nosso país, melhores condições de vida, mas a realidade é que a maioria ao chegar entra numa espiral de desemprego e pobreza, muitos deles, embora trabalhando, explorados por empresários pouco escrupulosos, sem qualquer intervenção das competentes autoridades oficiais.

Imigração e racismo - Parlamento
Imigração e racismo – Parlamento

Em 2022 a taxa de desemprego da população estrangeira era mais do dobro da média nacional (14,3% vs. 6.1%), ao que acresce um em cada três imigrantes viver em risco de pobreza ou de exclusão social, ao passo que mais de um em cada três, têm contrato de trabalho temporário em contraste com 16% dos trabalhadores portugueses.

Parece ser consensual que os setores da agricultura, do turismo e da restauração, necessitam da mão de obra dos imigrantes, mas essa situação tem de ser devidamente regulada e controlada, de forma que Portugal não se transforme num destino de populações estrangeiras que procurem, sem êxito, as condições de vida que não têm nos seus países de origem.

A política que tem sido seguida, nos últimos nove anos, de portas abertas para todos os imigrantes, na maioria dos casos, configura uma autêntica transferência para Portugal das bolsas de pobreza e de exclusão de cidadãos de países terceiros, muitos deles com culturas completamente antagónicas à matriz judaico-cristã.

A contínua transferência para Portugal de bolsas de pobreza e de exclusão de países terceiros, tem uma consequência imediata que é a sobrecarga dos serviços públicos portugueses, que vão perdendo qualidade, face ao crescente afluxo de imigrantes com destino ao desemprego, situação que a manter-se poderá originar, a curto e médio prazos, um colapso nas áreas do Ensino e da Saúde.

A solução para controlar e regular a imigração, é voltar às políticas que vigoraram, antes dos governos socialistas e da geringonça de António Costa, ou seja, Portugal só deverá aceitar trabalhadores de países terceiros, que estejam munidos de um visto de trabalho, concedido de acordo com as reais necessidades de mão de obra existentes no mercado de trabalho, comprovadas pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional.

A prática acima preconizada para regular e controlar a imigração não pode ser confundida com xenofobia e racismo como os arautos da esquerda pretendem passar para a opinião pública, com o intuito de condicionar quem pensa diferente, apelidando-os de fascistas.

Há uma grande distinção entre reprimir a imigração ilegal e o racismo porque o legítimo controlo fronteiriço de cada país não é sinónimo de atitudes discriminatórias contra estrangeiros, sejam eles de que raça e etnia forem. O controlo da imigração ilegal é uma política de Estado e o racismo é uma forma de discriminação. São situações absolutamente diferentes que a esquerda teima em não aceitar publicamente com vista a confundir a opinião pública.

É muito provável que generalidade da opinião pública já não dê cobertura à visão da esquerda de permitir a entrada massiva de imigrantes em Portugal e essa é a principal razão de ter sido inviabilizado o referendo em que se perguntaria aos portugueses se concordam com o seguinte: a) Com uma definição anual de limites máximos para a concessão de autorizações de residência a cidadãos estrangeiros; b) Com a implementação de um sistema de quotas de imigração revisto anualmente.

Portugal e a própria União Europeia não podem deixar de regular e controlar a imigração ilegal, devendo adotar urgentemente medidas que se apliquem de forma justa a todos os cidadãos estrangeiros, independentemente da sua raça e etnia, o que não configura uma política racista, mas sim um exercício legítimo de soberania.

Não podem subsistir dúvidas na sociedade portuguesa de que o controlo da imigração ilegal é uma política de Estado, com vista a garantir que os vários fluxos migratórios são devidamente organizados e controlados, de forma que as estruturas sociais existentes no país não colapsem e continuem a servir as populações, seja a nacional ou a estrangeira devidamente regularizada.

Há cada vez mais portugueses que não aceitam ser apelidados de racistas só porque defendem que o Estado deve ter uma política estruturada de controlo da imigração ilegal.

– Fernando Pedroso, Líder da bancada do CHEGA na AMO e Adjunto do Conselho Jurisdicional do CHEGA

Outros artigos de Fernando Pedroso

Imigração Ilegal – Wikipédia

Publicado no Semanário NoticiasLx:

NoticiasLX de 28 de Setembro de 2024 – Loures, Lisboa, Odivelas, Sintra, Almada – Semanário | Informação | Opinião | Agenda Metropolitana | Grande Lisboa

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