A Câmara Municipal de Lisboa vai celebrar, no dia 6 de novembro, os melhores edifícios que se fizeram na Cidade nos últimos anos. Recuperando cinco anos de atraso, o presidente Carlos Moedas irá atribuir os Prémios Valmor e Municipal de Arquitetura relativos aos anos de 2018, 2019 e 2020.
“Com a atribuição destes galardões, Lisboa reconhece e valoriza o trabalho único que é realizado pelos arquitetos na reabilitação e na construção da cidade, tanto ao nível do edificado como do espaço público. Em simultâneo, assinala também o papel fundamental dos promotores das obras, que promovem a excelência dos projetos associada à qualidade da construção”, refere o presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
“Estes prémios são um estímulo e um incentivo para a qualidade da arquitetura que se faz em Lisboa, devendo a cidade prestar anualmente homenagem àqueles que melhor desenharam e construíram as obras que constituem o legado das gerações presentes para o futuro da imagem urbana da cidade de Lisboa”, sublinha ainda Carlos Moedas.
O Prémio Valmor e Municipal de Arquitetura, que resulta da fusão, em 1982, do Prémio Valmor e do Prémio Municipal de Arquitetura, tem como objetivo promover e incentivar a qualidade arquitetónica da construção na cidade de Lisboa. No início deste século XXI, o Prémio passou a contemplar, para além de construções novas ou reabilitadas, intervenções de arquitetura paisagística e o tratamento de espaço público urbano.
Desde a sua instituição, este prémio tem subjacente a visão de uma responsabilidade partilhada entre os arquitetos autores de projeto e os promotores das obras quanto à sua qualidade final e contributo para a valorização da cidade.
O significado histórico e simbólico do Prémio Valmor e Municipal de Arquitetura, independentemente do seu valor pecuniário, é inquestionável, e constitui um verdadeiro estímulo à produção de obras cuja conceção arquitetónica e qualidade construtiva garantam a expansão e fortalecimento do património histórico e cultural da Cidade de Lisboa.
A apreciação do mérito das obras e do seu contributo para a qualificação da cidade foi assegurada por um júri presidido pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, e coordenado pela vereadora do Urbanismo, Joana Almeida.
Participaram no júri a Diretora Municipal da Cultura (Dr.ª Laurentina Pereira), o Presidente da Academia Nacional de Belas Artes (Prof. Doutor Arq.º Alberto Reaes Pinto), o Presidente do Conselho Diretivo Regional de Lisboa e Vale do Tejo da Ordem dos Arquitetos (Arq.º Pedro Novo) e o Presidente da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa (Professor Arq.º Jorge Mealha da Costa). O júri contou ainda com a participação da arquiteta Ana Tostões, Professora Catedrática no Instituto Superior Técnico, com um percurso profissional e académico de destaque na área da arquitetura contemporânea.
Assim, para os anos de 2018 a 2020, foram objeto de apreciação mais de 250 obras por ano, num total de 777 obras, que na sua grande maioria correspondem a intervenções sobre edificado pré-existente (82%), repondo-o à utilização e fruição da cidade. No total serão atribuídas nove distinções: um Prémio e duas Menções honrosas por cada ano.
É objetivo do presidente Carlos Moedas retomar a normalidade na atribuição do Prémio Valmor, estando já prevista para 2025 a entrega dos prémios relativos aos anos 2021, 2022, 2023 e 2024.
A cerimónia de entrega de prémios relativos aos anos de 2018, 2019 e 2020 terá lugar no dia 6 de novembro, às 18h00, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Lisboa.
Lisboa, 4 de novembro de 2024