“Conseguimos ganhos importantes com aumento de quotas em espécies como o bacalhau, o goraz, o espadarte, o tamboril, o areeiro e a raia», afirmou o Ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes.
No bacalhau, as possibilidades de pesca para Portugal aumentam 147 toneladas – com uma quota de 6 318 toneladas – o que equivale a um acréscimo na ordem dos 680 mil euros com destaque para a reabertura da pesca do bacalhau, pela primeira vez em 32 anos, numa das áreas da Organização de Pescas do Atlântico Noroeste (NAFO), 2J3KL, onde a quota portuguesa foi fixada em 234 toneladas, com o compromisso da revisão da chave de repartição no futuro.
Quanto ao goraz da área 10, e após difíceis e longas negociações, Portugal conseguiu um resultado positivo para a Região Autónoma dos Açores ao evitar o corte elevado de 35% proposto pela Comissão Europeia, conseguindo o compromisso de fixação de um total admissível de capturas (TAC) provisório que garante a regular operação da frota dos Açores durante o primeiro semestre de 2025.
Adicionalmente foi alcançado um compromisso com a Comissão Europeia de uma reavaliação com base em novos dados científicos fornecidos pelos Açores e que irá permitir fixar um TAC definitivo para 2025.
Durante as negociações, o Ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, lembrou a importância de conciliar questões ambientais, de biodiversidade, da economia e, em particular nos Açores, sempre com uma profunda preocupação social, garantindo que se em junho se verificar que o impacto da reavaliação dos cortes for substantivo, o Governo compensará com fundos do FEAMPA.