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Carta Aberta dirigida pelo Movimento de Cidadãos “Contra o Fim da Linha Amarela”, a todos os Partidos inscritos na CNE

CONTRA O FIM DA LINHA AMARELA

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CONTRA O FIM DA LINHA AMARELA

CONTRA O FIM DA LINHA AMARELA 03/05/2025 CARTA ABERTA   Eleições Legislativas de 18 de Maio de 2025 Posição sobre a Linha em Laço como alternativa à Linha Circular do Metro de Lisboa

Estimados/as Senhores/as Candidatos/as pelo Círculo de Lisboa,

Escrevemos a V.Ex.as tendo presente as próximas eleições legislativas de 18 de Maio de 2025 para perguntar qual será a posição dos deputados a eleger por Lisboa, sobre a Linha em Laço como alternativa à Linha Circular do Metro de Lisboa?

Na nossa opinião os argumentos apresentados para justificar a Linha Circular continuam a ser falsos ou enganosos. Senão vejamos, quais os principais argumentos:

→   A Linha Circular permite aumentar as frequências (número de comboios por intervalo de tempo, ou seja, o contrário do espaçamento temporal médio entre comboios). É falso. A frequência não depende da forma da Linha, mas da disponibilidade de comboios e maquinistas, i.e., as mesmas frequências podem obter-se com as Linhas existentes.

→   A Linha Circular melhora a ligação da Linha de Cascais, no Cais do Sodré, ao eixo central da rede do Metro (percurso de Entrecampos ao Marquês de Pombal). É verdade, mas omite que a ligação do Rato a Alcântara-Mar também melhoraria essa ligação, seria mais barata (se a ligação a Alcântara Mar fosse em viaduto como seria desejável), e mais eficiente, porque reduziria o tempo total de percurso, por eliminar o trajecto de Alcântara ao Cais do Sodré na linha de Cascais.

Além disso a defesa da Linha Circular omite o efeito nefasto do transbordo adicional na estação do Campo Grande para a maioria dos passageiros que vêm do norte da cidade e de Odivelas, Loures e Oeste, bem como de Telheiras para o centro da cidade, sendo ainda que por tal desincentivará o uso do transporte ferroviário, e dessa forma estimulará o uso do automóvel nos acessos da periferia ao centro de Lisboa, contribuindo assim para degradar o ambiente e as condições de mobilidade na Área Metropolitana de Lisboa (AML). Estes argumentos e outros são detalhados no vídeo disponível aqui.

Contra o Fim da Linha Amarela

Aliás, a construção de transbordos evitáveis está ser aplicada em toda a AML, conduzindo a uma rede ferroviária que é uma manta de retalhos ineficiente, apostada no interface ao invés de ligações fluídas, conforme se fundamenta aqui e em anexo onde se propõe uma estratégia alternativa.

CONTRA O FIM DA LINHA AMARELA
Contra o Fim da Linha Amarela

Realçamos também que neste caso concreto, sem prejuízo de algumas alterações a promover ao nível da sinalização, a mudança proposta da Linha Circular para a Linha em Laço não implica qualquer gasto ao nível da via, que, diga-se, está preparada para ambas as alternativas (Circular ou Laço).

É facto que se reconhece a boa-sensibilidade dos eleitos locais nos Municípios de Loures, Lisboa e Odivelas e na freguesia do Lumiar.

Como evidência desse activismo verifica-se que em iniciativas concordantes com a Petição n.º 612/XIII/4ª, de 20/03/2019 como o Projecto de Resolução n.º 1271/XIII/3.ª, do PEV, o Projecto de Resolução n.º 1974/XIII/4.ª, do PCP, o Projecto de Resolução n.º 2122/XIII/4.ª, do PAN, o Projecto de Resolução n.º 2124/XIII/4.ª, do PPD/PSD, o Projecto de Resolução n.º 2198/XIII/4.ª, do BE e o Projeto de Resolução n.º 84/XV/1ª, do PPD/PSD, confirmaram o amplo consenso dos partidos com assento Parlamentar quanto à (1) rápida chegada da Linha Amarela do Metropolitano a Loures, bem como (2) Contra o Fim da Actual Linha Amarela e (3) concomitantemente contra a Linha Circular.

Salienta-se ainda a aprovação de forma expressiva, sem votos contra, da Resolução da Assembleia da República n.º 167/2019, de 19 de Julho, publicada a 10/09/2019 no DR I Série, n.º 173.

No topo destas iniciativas há ainda a registar a introdução do artigo 282.º, na Lei do OE/2020. Não menos importante foram as aprovações de Moções no sentido da solução em Laço propostas nos Municípios de Lisboa (26/09/2023), de Loures (24/12/2021), de Odivelas (02/12/2021 e 16/10/2024) e na freguesia do Lumiar (13/12/2021 e 24/05/2023) e na União de Freguesias de Ramada e Caneças (29/12/2021).

É certo que todas essas iniciativas se constituíram importantes sinais políticos e jurídicos, que comprometeram os actores de todo o espectro político – e bem – com os reais interesses das populações que aspiram à concretização de uma mobilidade sustentável, eficaz e eficiente para toda a Região de Lisboa, com impactos nacionais e ambientais reconhecidos. O que este Movimento pensa sobre este assunto há muito que é do conhecimento popular, sendo eventualmente a apresentação operada em sede de Audição Parlamentar aquela onde eventualmente melhor se exprime em relação aos motivos apresentados e às claras consequências que virão a ocorrer se a Linha Circular não for travada.

Resumindo, é importante saber se os deputados eleitos no círculo de Lisboa vão, ou não, apoiar a alternativa da Linha em Laço. Aguardamos resposta.

Com os melhores cumprimentos,

O Porta-Voz do Movimento de Cidadãos “Contra o Fim da Linha Amarela“,

Paulo Bernardo e Sousa

Contra o Fim da Linha Amarela

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