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CHEGA cresce, a esquerda afunda. E agora Portugal?

CHEGA cresce e a esquerda afunda - Se o PSD de Luís Montenegro, mantiver a sua teimosia ideológica, continuando a recusar o diálogo com o CHEGA e a insistir em linhas vermelhas artificiais, está deliberadamente a desperdiçar uma oportunidade histórica de finalmente se fazerem as reformas estruturais de que o país tanto necessita. Neste cenário restará aos portugueses esperar que o CHEGA continue a crescer e possa, num futuro próximo, alcançar o Governo de Portugal, com uma maioria absoluta.

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Fernando Pedroso
Fernando Pedroso
– Fernando Pedroso, Líder da bancada do CHEGA na AMO e Adjunto do Conselho Jurisdição Nacional do CHEGA

CHEGA cresce e a esquerda afunda

As eleições legislativas de 18 de maio de 2025 marcaram um significativo ponto de viragem na política portuguesa, tendo o CHEGA alcançado um resultado histórico, conquistando 58 deputados, sendo previsível que esse número aumente após a contagem dos votos dos emigrantes.

É previsível que o CHEGA se afirme inequivocamente como a segunda maior força política nacional, após a contagem dos votos dos emigrantes, o que é notável se considerarmos que se trata de um partido com apenas seis anos de existência.

Em termos locais o CHEGA venceu em 60 Concelhos, tendo em Odivelas obtido 24,42%, posicionando-se como terceiro partido, com pouco mais de 1% de diferença para a coligação política vencedora.

O resultado do CHEGA em Odivelas reflete um sustentado e significativo crescimento eleitoral, estando agora o partido a ombrear com as outras duas grandes forças políticas locais, o PS e o PSD. As equipas concelhias do CHEGA continuarão a trabalhar para consolidar e aumentar a sua influência política e a responder às preocupações dos cidadãos residentes no Município de Odivelas.

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A AD longe da Maioria Absoluta

A Aliança Democrática, coligação entre o PSD e o CDS, ganhou as eleições legislativas, mas longe da maioria absoluta, pelo que a desejável estabilidade política que o país carece, só será alcançável, numa de duas situações, a saber: a) Entendimentos com o PS, tipo bloco central, de mais do mesmo, sem significativas reformas estruturais; b) Entendimentos com o CHEGA, com significativas reformas estruturais, nomeadamente, o combate à corrupção, com medidas mais duras contra o enriquecimento ilícito e uma política migratória rigorosa, baseada em quotas, controlo fronteiriço e exigência de integração cultural e linguística.

Há ainda a considerar que juntando todos os deputados da direita (AD; CHEGA e IL) seria possível desenhar, consensualmente, uma revisão constitucional, que permitisse o seguinte: a) Dotar a Lei Fundamental do país de neutralidade ideológica; b) Aperfeiçoar o sistema de direitos, liberdades e garantias, no sentido de permitir uma reforma da Justiça, nomeadamente, da criminal; c) Modernizar o modelo económico de forma a não pôr em causa a convivência entre os setores público e privado, nas áreas da saúde e ensino; d) Reformar o poder político, reduzindo a sua dimensão institucional e burocrática, mantendo o mecanismo de freios e contrapesos, como garante do sistema democrático.

Se o PSD de Luís Montenegro, mantiver a sua teimosia ideológica, continuando a recusar o diálogo com o CHEGA e a insistir em linhas vermelhas artificiais, está deliberadamente a desperdiçar uma oportunidade histórica de finalmente se fazerem as reformas estruturais de que o país tanto necessita. Neste cenário restará aos portugueses esperar que o CHEGA continue a crescer e possa, num futuro próximo, alcançar o Governo de Portugal, com uma maioria absoluta.

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A Maioria Absoluta do CHEGA num futuro próximo

Uma eventual maioria absoluta do CHEGA, num futuro próximo, é o cenário mais temido por todos os outros partidos políticos, da direita à esquerda, receio extensível a uma determinada elite de jornalistas e comentadores políticos que, aparentemente, se deixaram capturar na sua independência e imparcialidade, estando claramente a soldo e ao serviço dos partidos tradicionais, sempre a atuar, mais ou menos subliminarmente, em desfavor de André Ventura e da sua equipa. É uma preocupação legítima que muitos portugueses partilham. A imparcialidade na análise política é fundamental numa democracia saudável.

Com efeito, muitos jornalistas e comentadores políticos passaram todo o período da campanha eleitoral, nas televisões, em horário nobre, a fazer uma clara oposição ao CHEGA, disfarçados de analistas independentes e imparciais, mas na realidade, fizeram intencionalmente previsões erradas, desvalorizaram o anterior crescimento do partido e ignoraram os sinais que a rua estava a dar. Já é tempo de as televisões descartarem estes comentadores que vivem numa bolha mediática, onde falam para si próprios, desconectados da realidade que os portugueses vivem.

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A Derrota dos Representantes Indiretos

A derrota nestas eleições não se cinge ao PS, ao BE e ao PCP, mas também a muitos dos seus representantes indiretos, como comentadores políticos alinhados ideologicamente e as empresas de sondagens. De salientar que o colapso da esquerda portuguesa, se deve ao facto de esta ter perdido a ligação aos portugueses comuns, que estão mais preocupados com salários, segurança e habitação, do que com agendas identitárias, discursos de género e fundamentalismos climáticos.

A comunicação social portuguesa necessita de se reencontrar com o seu dever de informar com isenção e de ouvir todas as sensibilidades políticas sem acrimónias e prévios juízos de valor. O espaço público informativo deve acolher todas as opiniões e não ser palco para jornalistas disfarçados de comentadores políticos independentes.

Foi completamente patético assistir na noite eleitoral a comentários sobre a demonização do CHEGA e da necessidade da sua ilegalização, destacando-se nessas arengas a advogada, Carmo Afonso, mas também a jornalista, Clara Ferreira Alves, a lembrar as anteriores tentativas nesse sentido. Este tipo de discurso revela um autoritarismo camuflado que envergonha a democracia portuguesa. O CHEGA representa mais de 1,3 milhões de portugueses e tentar calar essas vozes é uma afronta ao pluralismo político.

É tempo de abandonar preconceitos ideológicos e trabalhar, com maturidade e respeito, por um Portugal mais justo, livre e plural.

– Fernando Pedroso, Líder da bancada do CHEGA na AMO e Adjunto do Conselho Jurisdição do CHEGA

Fernando Pedroso Candidato a CM Odivelas
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