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Marcelo Rebelo de Sousa e Lídia Jorge: Inimigos confessos da portugalidade

Marcelo e Lídia Jorge Inimigos da Portugalidade. O que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e a Presidente da Comissão Organizadora das Comemorações do 10 de Junho, Lídia Jorge, tentaram fazer com os seus discursos, foi substituir uma portugalidade fortemente enraizada, por uma outra identidade artificial, diluída, construída ao sabor de interesses ideológicos, com o objetivo de abrir o caminho da atribuição da nacionalidade portuguesa a todos os imigrantes que o requeiram.

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Fernando Pedroso
Fernando Pedroso
– Fernando Pedroso, Líder da bancada do CHEGA na AMO e Adjunto do Conselho Jurisdição Nacional do CHEGA
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Marcelo e Lídia Jorge Inimigos da Portugalidade

Celebrou-se recentemente mais um 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, com cerimónias e discursos. Nessa ocasião, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, salientou que não há portugueses puros, lembrando que todos são uma mistura dos que vieram de fora.

O mito do português puro é, de facto, infundado e não será necessário que o Presidente da República o enfatize. Com efeito, a História de Portugal é feita de milénios de circulações, desde fenícios, romanos, suevos, visigodos, mouros e pelos navios da expansão marítima e ultramarina.

A mistura sanguínea é inegável, mas isso não pode, nem deve, ser uma justificação para o processo de substituição populacional e cultural em curso em Portugal. O que Marcelo Rebelo de Sousa e a escritora, Lídia Jorge, na qualidade de Presidente da Comissão Organizadora das Comemorações do 10 de Junho, pretenderam com os seus discursos, foi promover uma portugalidade forçada e fluída, recorrendo a metáforas literárias e poéticas, esquecendo-se, ambos, de que tal só é possível com uma ligação profunda à língua, à História e aos valores que nos moldaram durante séculos como sociedade e nação.

O romantismo cultural, inspirado na cultura woke, a que Marcelo Rebelo de Sousa parece ter aderido, não pode esbater a existência de uma verdadeira portugalidade, que se traduz num sentimento genuíno de pertença à pátria, o que notoriamente não existe na maioria dos portugueses naturalizados.

A questão não é a existência de sangue misto, porque esse é o nosso ADN histórico. O problema está numa estratégia bem orquestrada, tentando impor uma política de substituição que fragiliza a portugalidade, dilui os valores, desestrutura as nossas comunidades, atribuindo a nacionalidade portuguesa a quem não tem ligação ao país.

A atribuição da nacionalidade portuguesa acaba, muitas vezes, por transformar-se num instrumento eleitoral. A esquerda, liderada pelo PS, sempre tenta, sem escrúpulos, mobilizar politicamente estes novos portugueses, com vista a ganhar vantagem nos diferentes processos eleitorais. Trata-se de um ultraje à portugalidade e à democracia.

Marcelo e Lídia Jorge Inimigos da Portugalidade

Neste 10 de Junho não ouvimos Marcelo Rebelo de Sousa falar desta realidade, que é um verdadeiro atentado à justiça eleitoral. Para o Presidente da República o aumento súbito de eleitores, com a nacionalidade obtida num guiché administrativo, não merece atenção e reparo, mesmo que estejam a ser cacicados, a nível nacional e local, por quem lhes dá casa, subsídios e promessas.

Recentemente num terrível acidente de aviação ocorrido na Índia, morreram 241 pessoas, incluindo sete portugueses, lamentando-se profundamente a perda de todas estas vidas humanas. Apesar da tragédia, isso não nos pode impedir de dizer que esses sete portugueses, adquiriram a nacionalidade num Consulado em Londres, não tendo qualquer ligação a Portugal. Esta situação para além da dor humana, constitui um alerta para a falência da política de atribuição administrativa da nacionalidade, à mercê de jogos políticos e interesses eleitorais.

O que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e a Presidente da Comissão Organizadora das Comemorações do 10 de Junho, Lídia Jorge, tentaram fazer com os seus discursos, foi substituir uma portugalidade fortemente enraizada, por uma outra identidade artificial, diluída, construída ao sabor de interesses ideológicos, com o objetivo de abrir o caminho da atribuição da nacionalidade portuguesa a todos os imigrantes que o requeiram.

Contudo, Portugal é uma nação com quase 900 anos de História, com uma língua própria, heróis, tradições e um povo que, com sacrifício, construiu uma identidade única no mundo, que não aceitará, por muito mais tempo, estes facilitismos na atribuição da cidadania portuguesa.

Marcelo e Lídia Jorge Inimigos da Portugalidade

A tentativa de desconstrução da nossa identidade, enquanto nação, disfarçada de inclusão, multiculturalismo e abertura ao mundo é, na verdade, um ataque direto à alma lusitana. Marcelo Rebelo de Sousa e Lídia Jorge, com as suas palavras suaves e cheias de lirismo, procuraram reescrever a portugalidade para servir um projeto político que nada tem de patriótico.

Mas há um Portugal que resiste, que não se rende às narrativas fabricadas nos gabinetes das elites. Um Portugal que reconhece que não se pode ser português apenas por ato administrativo, sem um verdadeiro compromisso com a nossa cultura, com os nossos valores e com a nossa História.

A lei da nacionalidade necessita urgentemente de ser revista e alterada, no sentido de alargar o tempo de residência legal em Portugal das pessoas que requeiram a nacionalidade, que apenas deve ser concedida a quem comprove idoneidade cívica e capacidade financeira para se sustentar a si e à sua família. A atribuição da nacionalidade a quem não nasceu português, poderá e deverá ser revogável, no caso de crimes graves, nomeadamente, contra Portugal.

Portugal não é apenas um território, é um legado, uma identidade e uma missão. E isso nunca poderá ser entregue de ânimo leve a qualquer um dos 1.6 milhões de imigrantes, que já representam cerca de 14,5% da população do nosso país.

Marcelo e Lídia Jorge Inimigos da Portugalidade
Marcelo e Lídia Jorge Inimigos da Portugalidade

No dia de Portugal os discursos oficiais traíram a identidade nacional em nome de uma agenda ideológica globalista. É tempo de dizer basta à portugalidade de laboratório que Marcelo Rebelo de Sousa e Lídia Jorge querem impor aos portugueses.

– Fernando Pedroso, Líder da bancada do CHEGA na AMO e Adjunto do Conselho Jurisdição do CHEGA

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