Votar na AD em Odivelas é votar na continuidade das políticas do PS
– Em 30 de junho de 2024 escrevia aqui no NoticiasLx um artigo intitulado “Um primeiro olhar às Autárquicas” :
“No que toca a Odivelas e ao PS local, a perda da maioria absoluta tem à partida garantida a continuação da mesma política com o acordo habitual com a coligação “PSD e outros”2 em que, também habitualmente, o PSD local faz um acordo de gestão com a contrapartida da entrada para o executivo de dois dos seus vereadores.
A grande curiosidade em Odivelas será saber como o PSD local e os seus aliados na coligação, vão justificar perante a população a validade da sua candidatura e o que os distingue à partida e sobretudo à chegada da meia noite do dia das Eleições Autárquicas de 2025. Veremos se os Cidadãos vão ter fé que a “montanha” se move…”
Um ano e 4 meses depois
Um ano e 4 meses depois, será que o PSD – Odivelas está disponível para se comprometer perante a população de que a sua candidatura é realmente independente e que à meia-noite do dia 12 de outubro não vai a correr para os braços do PS? Não existe qualquer compromisso por parte do PSD – Odivelas de que alguns dos seus possíveis Vereadores eleitos, seguindo a tradição, não saltem à meia-noite de dia 12, de armas e bagagens para o “colinho” do PS – Odivelas.
A grande questão
Fica então aqui a grande questão nestas Autárquicas em Odivelas: O PSD – Odivelas é uma alternativa ou é uma extensão do PS – Odivelas? E, consequentemente: Vale a pena votar na AD em Odivelas para quem quer a mudança ou o voto na AD é um voto na continuidade do PS – Odivelas?
A última oportunidade da deputada Sandra Pereira
A comissão política do PSD – Odivelas, chefiada, na prática, pela deputada Sandra Pereira, tem uma última oportunidade nesta última semana de campanha eleitoral de assumir, perante a população, se o PSD – Odivelas é o voto da mudança ou da continuidade. A não haver uma posição pública clara, assumimos todos nós que votar na AD em Odivelas é votar na continuidade das políticas do PS – Odivelas, chefiado por Hugo Martins.
2 A referência a “PSD e outros” tinha sentido no texto original numa altura em que ainda não estavam definidos, para além do CDS, todos os que iriam fazer parte dessa aliança eleitoral para as Autárquicas
– Editorial