Bruno Nunes do CHEGA sobre o Metro Ligeiro Loures – Odivelas

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  • O Metro de Loures é igual há 33 anos, é mais ou menos isto – 1 metro. Não passa de 100 centímetros.
  • Enquanto continuarmos a olhar para o território de Loures e de Odivelas em que a resolução deste Município passa pelo Metropolitano, para mim está tudo errado.
  • O Metropolitano de Loures foi sempre uma questão política e nunca de mobilidade.
  • Nós estamos a projetar uma obra de cerca de 1000 Milhões de euros para um futuro que não sabemos qual é porque o território não tem planeamento, porque não há ordenamento do território.
  • Há falta de ordenamento do território, há permissão de construção em leito de cheias, há falta de visão política e há responsabilidade política.
  • O que eu espero dos autarcas do CHEGA é estarmos ao lado deste projeto, acima de tudo para o fiscalizar.
  • O Ministro Pinto Luz tem bola a ver com esta obra. A obra não está com o ministério das infraestruturas, está com o ministério do ambiente porque esta obra está dentro da mobilidade sustentável do PRR, alínea C015
  • O PRR não vai financiar o Metropolitano em Loures. Foi transmitido diretamente pelos responsáveis de Bruxelas.
  • Não há reprogramação das infraestruturas. O que não gastarem até 2026 volta para trás. Podemos colocar cartazes a dizer que o Metro passa aqui – a única coisa que estamos a criar é especulação imobiliária nos terrenos.
  • Nós temos um problema sério com esta questão do Metropolitano porque era uma obra que fazia falta aqui, mas eu não acredito nela.
  • Esta questão do levantamento do visto prévio por parte do tribunal de contas em relação ao investimento do PRR foi só uma porta aberta à corrupção.
  • Não era mais importante os partidos se juntarem todos e terem uma visão clara daquilo que está a acontecer. Olharmos e perceber que o plano nacional da ferrovia continua a estar desenhado tem uma infraestrutura pesada de transportes que é a ferrovia a passar precisamente a 500 metros daquilo onde querem meter o metro. O território vai suportar a passagem de duas infraestruturas destas?
  • Continuamos a limitar este território que tem a centralidade que tem Loures, ninguém entra em Lisboa sem passar por aqui. A importância que este território tem é fulcral.
  • Nós não somos estatizantes, mas achamos que o Estado tem de ter responsabilidade naquilo que é o serviço e o primário às populações.
  • Vocês sabem porque é que o Partido Socialista votou contra a proposta de colocar no orçamento de Estado a responsabilidade do Governo nos valores totais para a consolidação do Metro? Porque o Sr. Presidente da AM de Odivelas, que é também deputado na Assembleia da República, Miguel Cabrita, estava muito incomodado comigo porque eu tinha colocado na proposta do CHEGA “O Metropolitano a Loures” e ele disse-me claramente: Eu não posso permitir porque devia dizer “ A ligação Odivelas-Loures”. A isto chama-se pequenez porque se se prejudicou a população por causa desta brincadeira. Então estamos entendidos.
  • Infelizmente e eu só tenho 48 anos, eu não vou estar cá para inaugurar o Metro e não é porque eu acho que vou morrer cedo.
  • Nós temos aqui uma oportunidade de credibilizar a política e permitir que as pessoas entendam em Loures e em Odivelas que têm sido comidas de cebolada com esta história.
  • A aplicação da lei e a forma dá um jeito tremendo à existência da Assembleia da República, que constantemente estejamos a legislar para nós próprios. É uma coisa que nos enche o ego. Somos uns tipos interessantíssimos os doutores da nação e os deputados da nação que cada vez tornam as leis mais complexas que chegamos ao ponto de nós enquanto legisladores termos que pedir aos gabinetes internos para nos fazerem uma interpretação da própria lei que nós fizemos e não estou a mentir porque nem nós percebemos aquilo.
  • Nós não estamos a legislar para as pessoas. Nós estamos a complicar cada vez mais.
  • Foi por culpa do Estado que nós perdemos uma das maiores oportunidades dos últimos 50 anos – pegámos no PRR e deitámo-lo fora e vamos ter de devolver. É uma vergonha, vergonha, vergonha.

Declarações de Bruno Nunes, candidato à presidência da CM Loures em 22 de Fevereiro de 2025 no Palácio dos Marqueses, Parque da Cidade, Loures.

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